terça-feira, 27 de setembro de 2011

HEALTHY EATING PLATE

 
edição 175
Setembro 2011

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HEALTHY EATING PLATE

Depois do MyPlate, guia alimentar lançado no início deste ano pelo governo americano e do movimento coordenado pela primeira dama Michelle Obama, pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard publicaram, no dia 15 de setembro de 2011, o Healthy Eating Plate (HEP, Prato de Alimentação Saudável, em tradução literal), uma adaptação com algumas críticas e considerações, alegando que este novo guia buscou superar falhas de seu antecessor.

Os pesquisadores sugerem que algumas deficiências do MyPlate, tais como a ausência de indicação específica das opções mais saudáveis dentro das classes alimentares e a ausência de alerta, na seção de proteínas, que alguns alimentos com alto valor protéico, como peixes, aves, feijão e nozes, são mais saudáveis do que as carnes vermelhas processadas foram superadas com o HEP e para facilitar, utilizaram os mesmo elementos visuais do antecessor.

Segundo os pesquisadores de Harvard, o guia do governo também é omisso sobre quais gorduras são benéficas à saúde, além de recomendar laticínios em todas as refeições e não mencionar sobre as bebidas açucaradas. "O Healthy Eating Plate é baseado nas melhores evidências científicas disponíveis e fornece aos consumidores as informações que eles precisam para fazer escolhas que podem afetar profundamente sua saúde e bem estar", diz Walter Willett, professor de Epidemiologia e Nutrição e chefe do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.

Para indicar quantidades recomendadas de cada classe de alimentos, o novo guia sugere uma proporção relativa - não há indicação de uma quantia base ou de um total de calorias. Como as calorias variam bastante de acordo com as necessidades individuais, o guia não montou um prato fechado, e sim ilustrou a forma mais adequada de se fazer uma refeição saudável.

 

As indicações incluem:

Legumes: Coma uma variedade abundante, e quanto mais, melhor. No entanto, o consumo limitado de batatas é recomendado, porque ela tem efeito similar aos grãos refinados e aos doces. Ingerir muita batata pode causar picos de açúcar no sangue, o que é fator de risco para o diabetes tipo 2, doenças cardíacas e outras doenças crônicas.

Frutas: Escolha um arco-íris de frutas todos os dias.

Cereais integrais: Opte por cereais integrais, como aveia, pão integral e arroz integral - grãos refinados, como pão branco e arroz branco, têm ação similar ao açúcar no corpo. Comer muitos grãos refinados pode aumentar o risco de doença cardíaca e diabetes tipo 2.

Proteínas saudáveis: Escolha peixes, aves, feijão ou nozes, que contêm nutrientes saudáveis. Limite carnes vermelhas e evite carnes processadas, já que ingerir mesmo pequenas quantidades delas rotineiramente aumenta o risco de doença cardíaca, diabetes tipo 2, câncer de cólon e ganho de peso.

Óleos saudáveis: Opte pelo de oliva, canola e outros óleos vegetais na culinária, em saladas, e na mesa. Essas gorduras saudáveis reduzem o colesterol prejudicial e são boas para o coração. Limite manteiga e evite a gordura trans.

Água: Beba água, chá ou café (com pouco ou sem açúcar). Limite a ingestão de leite e laticínios (1-2 porções por dia) de e suco (1 copo pequeno por dia). Evite bebidas açucaradas.

 

site: www.rgnutri.com.br

 


 



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